Homem Invisível


Homem Invisível é o nome da banda paulistana formada por Felipe Parra, Caio Filipini, Tiago Archela, Angelo Kanaan e André Spera. Mistura de sons é uma das principais características da banda. Um pouco de folk, um pouco de country, muito de rock, e outras tantas vertentes, juntas às letras, vêm chamando a atenção do público, fato que se repitiu há alguns meses, quando eles tocaram no Goma.

Homem Invisível - 2 x 1

Nesse dia tive a oportunidade de entrevistar os rapazes, junto com o pessoal do MIU, entrevista que, na verdade, foi mais uma conversa bem humorada, outra boa característica da banda. Confiram:

O som de vocês é bem característico, quais são as influências presentes na banda?
 Futebol... (risos) A gente gosta de muita coisa americana, então acabamos usando bastante coisa de rock, aliás, a gente acaba mesclando os ritmos americanos que gostamos, como o country. A gente - na verdade acho que a culpa é mais minha (Felipe) nesses últimos eventos - usa às vezes um pouco de coisa de ska, espero que dê certo.. (risos). Mas a ideia é basicamente misturar coisas que não tenham só exatamente a ver com o rock, como Wilco e bastante música caipira daqui.
 

Vocês têm um projeto chamado “Laboratório Invisível”, onde bandas são convidadas e tocam músicas de outros artistas, com a participação de vocês. Como é essa experiência?
Acho que é a coisa mais divertida que a gente faz. A idéia é a gente chamar sempre bandas e artistas e fazer uma coisa meio que um laboratório mesmo, no sentido de que não tem ensaio, o cara chega lá e não sabe que música ele vai tocar. Chamamos, por exemplo, o Nereu do Trio Mocotó, que é um cara do samba rock, que tocava com o Jorge BenJor, e ele tocou Vampire Weekend no pandeiro. E a gente acaba tirando as músicas geralmente antes e, na hora que a gente vai fazendo, sai uma coisa completamente diferente.
 
Vocês saíram da capital paulista e estão fazendo shows em cidades do interior, qual a expectativa e o que vocês já perceberam de diferente até agora?
A gente sempre acha que tocar no interior é muito mais legal do que em São Paulo. É interessante até porque nem todos nós somos da capital, por isso não tem tanto impacto de sentir a diferença. Mas acho que a principal diferença que eu vejo, e isso não é de hoje, é a receptividade das pessoas, em São Paulo tem tanta coisa que a galera fica meio blazé, meio “ah, mais uma bandinha” (risos). No interior é bem legal, a gente se diverte mais. Das experiências que a gente teve até agora no interior parece que a galera presta mais atenção. No interior a gente tem uma receptividade mais calorosa.

Eles já lançaram um disco em 2009, pela Monga Records, e esse ano fizeram uma turnê pelo interior de São Paulo e algumas outras cidades. Vale a pena escutar as músicas, e se tiverem a oportunidade de ir ao show do Homem Invisível, melhor ainda, eles são ótimos ao vivo!

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